Ele publicou a postagem no seu Facebook, lembrando os eventos principiais ligados ao bloqueio.
"As infraestruturas vitais tais como casas residenciais, jardins de infâncias, escolas, hospitais, onde naquele momento estavam decorrendo operações, ficaram sem eletricidade. A vida e a saúde de milhões de habitantes da Crimeia foram postas em causa", escreveu Aksenov.
Segundo as palavras dele, o Conselho de Estado da República considerou que o bloqueio energético da Crimeia, por parte dos ucranianos, foi equiparado a um genocídio.
"As organizações de direitos humanos não reagiram a estas ações criminosas", apontou o dirigente da Crimeia.
Aksenov agradeceu a todos os que ajudaram os habitantes da península a sobreviver durante aquele período, até ser construída uma nova ligação elétrica à Rússia, e também aos habitantes da Crimeia pela coragem e paciência demonstradas.
Em 19 de novembro, o presidente do Conselho de Estado da Crimeia Vladimir Konstantinov declarou que as perdas da república devido ao bloqueio energético no ano passado atingiram vários bilhões de rublos.
Ninguém assumiu oficialmente a responsabilidade pelo bloqueio energético. No entanto, é sabido que o acesso de funcionários da Crimeia para reparar as linhas de transmissão foi bloqueado por membros da organização Pravy Sektor ("Setor de Direita") e do chamado Congresso do Povo Tártaro da Crimeia.