A dinamização da participação chinesa em operações de paz aumenta sua influência na ONU, onde os países ocidentais controlam frequentemente os departamentos importantes, diz o The Financial Times.
A China visa ocupar o principal posto de manutenção da paz na ONU para controlar forças de paz com cerca de 100 mil efetivos e acabar com o poder do Ocidente sobre altos funcionários na ONU. A publicação The Foreign Policy afirmou que agora se está desenvolvendo uma dura competição política pelos altos cargos sob comando do novo secretário-geral da ONU. O resultado disso pode ser o fim do monopólio dos países ocidentais na liderança da ONU.
Assumindo a liderança na área de missões de paz, a China segue com preocupação os desenvolvimentos no Oriente Médio, porque é esta a fonte principal de petróleo para a China.
O analista russo Viktor Evseev pensa que com o aumento de recursos investidos nas missões de paz aumentou o desejo de Pequim de influenciar a política da ONU nessa área.
A lei que foi adotada para que a China possa enviar tropas para o exterior reflete o crescente papel da China como um pacificador global.
"Tudo isso significa que a China se está tornando um centro de poder mundial e por isso precisa de reforço. Penso que o objetivo de ocupar este cargo na ONU é importante para a China no âmbito da luta pela liderança mundial. A China fará tudo para que isso aconteça", disse Evseev.
"A China é um suporte seguro dos três pilares da ONU – paz, desenvolvimento e direitos humanos", disse ele à Sputnik China.
Outros especialistas pensam que investindo nas operações de paz a China promove uma imagem internacional positiva. Além disso, isso contribuiu para a proteção de investimentos e empresas chineses no exterior.