Antes, o representante do Departamento de Estado dos EUA Mark Toner pediu abertamente aos outros países para não prestarem apoio aos navios russos que fornecem combustível ao grupo aéreo na Síria.
"Tais declarações do representante do Departamento dos EUA, infelizmente, confirmam as nossas estimativas anteriores de que a luta contra o terrorismo na Síria nunca foi o objetivo da administração cessante dos EUA. Apenas anteriormente a obstrução dos EUA à luta contra o Daesh e a Frente al-Nusra se manifestava na demora de quaisquer negociações, no não cumprimento do compromisso de separar a oposição dos terroristas, nas promessas constantes de providenciar informações sobre militantes, etc.", destacou o porta-voz do ministério.
Segundo Konashenkov, agora (o representante do Departamento do Estado dos EUA) Mark Toner pediu abertamente aos outros países para impedirem que o nosso grupo aéreo combata o terrorismo internacional na Síria "para nivelar de alguma forma os fracassos da política norte-americana nesse país desde 2014", conclui Konashenkov.
Segundo ele, mais de dois mil povoados voltaram à vida pacífica e 86 grupos armados cessaram suas ações militares.
"Centenas de milhar de sírios retornaram às suas casas em todo o país para reconstruir sua vida pacífica", destacou Konashenkov.
Na quinta-feira (24), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Maria Zakharova anunciou durante um briefing em Moscou:
"Achamos que tal desculpabilização de grupos criminosos pela administração dos EUA e seus aliados, destes grupos criminosos que eles têm alimentado há vários anos, isso nós sabemos, já falámos sobre isso, faz parte da cumplicidade com o terrorismo internacional."
Segundo ela, esses países mais uma vez "demonstraram sua preferência pela abordagem seletiva e conjuntural quanto à qualificação da atividade de indivíduos e organizações como terroristas".