Após denúncia do ex-ministro da cultura, Marcelo Calero, envolvendo Geddel Vieira e Michel Temer, acusando-os de pressionar Calero para autorizar uma obra que favorecia imóvel do ex-ministro da Secretária do Governo, a polêmica tomou uma proporção muito grande e aumento a pressão sobre o presidente. Em sinal de tentar estancar a crise, Geddel resolveu renunciar ao cargo.
Ao ser questionada a posição do PSDB sobre o escândalo, o presidente nacional do partido, Aécio Neves, disse que acusação de Calero "nem de longe atinge Michel Temer", reforçando apoio ao chefe de Estado. Aécio também atacou o ex-ministro da cultura, que se demitiu da pasta após ser pressionado pelo governo.
Ao comentar as informações de que Calero teria gravado conversas com membros do governo, revelando tráfico de influência por parte do presidente, Aécio Neves afirmou que a atitude do ex-ministro da cultura é passível de punição.
Em apenas seis meses de governo, já foram seis ministros que caíram sob a presidência de Michel Temer. A oposição afirmou que vai protocolar um pedido de impeachment do presidente na próxima segunda-feira (28).