"Se não houvesse todo este pânico que surge após a mudança do patrão, que, pelos vistos, se comportará de modo diferente, eu talvez pudesse aceitar a ideia deles de estarem contra alguém quem fale a verdade e que, segundo sua lógica, vire um centro de propaganda. Porém, a verdade nunca foi propaganda, com raras exceções", frisou o diretor à Sputnik Sérvia.
"A ideia de acusar o RT e a Sputnik de fazerem propaganda é como se o Pinóquio acusasse seu criador de falar mentiras. Não há explicação para a ideia de comparar dois meios de comunicação jovens e de alta qualidade com o Daesh, pois quem é que o criou — o Ocidente, o Oriente ou é uma organização autossuficiente?", adiantou.
Nesta quarta-feira (23), o Parlamento Europeu aprovou a resolução sobre a resistência à mídia russa, ao chamar a Sputnik e o RT de maiores ameaças mediáticas que a UE está enfrentando e ao colocar a necessidade de combater a "propaganda do Kremlin" ao lado da luta contra o Daesh. Foi frisado que a Rússia alegadamente estaria financiando as oposições europeias e tentando dividir os europeus.
O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou os jornalistas da Sputnik e do RT por seu trabalho eficaz e destacou "uma evidente degradação da noção de democracia na sociedade ocidental".