"Ninguém no mundo moderno pode permanecer espremido dentro de uma única aliança. E ninguém é obrigado a se mover em apenas uma direção. Especialmente, quando falamos de um país como a Turquia, que tem uma parte fazendo fronteira com Oriente Médio e Norte da África, outra parte, com o Cáucaso, a terceira parte, com os Bálcãs, e, a quarta, com uma grande potência como a Rússia. Portanto, a União Europeia não pode ser a única perspectiva para a Turquia", afirmou, destacando que nenhuma organização pode ter a intenção de ser única ou achar que pode garantir sua estabilidade e prosperidade sozinha.
"Para administrar o mundo devidamente, nós precisamos trabalhar juntos e diversificar os contatos."
Na última quinta-feira, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução pedindo o congelamento das conversas de integração da Turquia à UE, alegando que Ancara teria tomado medidas desproporcionais e repressivas na sequência do golpe de Estado frustrado em julho deste ano. A medida, que recebeu o apoio de 471 parlamentares, enquanto 37 votaram contra e outros 107 se abstiveram, tem valor mais simbólico e não será necessariamente apoiada pela Comissão Europeia.