A questão das relações grego-russas foi discutida durante a visita do presidente norte-americano, Barack Obama, a Atenas.
"É completamente errado pensar que se pode proibir a Grécia [de algo], é um total absurdo. Nem houve, nem haverá qualquer pressão, sem falar das proibições. A atitude, expressada por qualquer [país] sobre a Rússia, é um assunto de cada um", afirmou Velanis.
No que se trata da Grécia, o seu governo, segundo diz o assessor, é baseado somente em acordos assinados entre os dois países e suas relações amistosas.
"Se nos perguntarmos qual seria o papel da Rússia hoje em dia, sejamos honestos, a Rússia não prejudicou nenhum país ou povo ao conduzir seu rumo político. Ao contrario, nós consideramos que a presença [militar] russa na Síria impediu o alastramento de uma peste, isto é, do terror em uma região extensa. A prática mostrou que a ausência da Rússia nestes eventos contribui para a difusão do caos e terror, como aconteceu na Líbia, no Iraque e nos outros países da região", manifestou Velanis.
Ele chamou a política antirrussa de "absolutamente insensata", que normalmente leva a uma derrota dolorosa daqueles que o realizam.
"Sabemos que a Rússia está bombardeando os terroristas e não os civis sírios, como afirmam algumas capitais ocidentais. As declarações de que a Rússia está atacando os objetos civis são falsas em 100%. A mídia ocidental não mostra aquilo que se passa na realidade, e, pelo visto, há uma maquina de propaganda trabalhando contra a Rússia. Mas o povo grego entende tudo", observou o assessor do premiê.
"Quanto a nós próprios, vamos cooperar com a Rússia. Não aceitamos que alguém proíba à Grécia de ter relações com a Rússia. Acreditamos em rumo pacifico da política externa russa, estamos gratos pela política de amizade e parceria do (presidente da Rússia), Putin, em relação à Grécia", frisou.
"A Grécia nunca concordará em jogar guerra fria contra a Rússia", assegurou Velanis.