Militar turco sequestrado pelo Daesh espera ser libertado há mais de 1 ano

© REUTERS / Kenan GurbuzSoldados turcos buscam os militares desaparecidos que podem ser envolvidos no golpe do Estado
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Serter Tas, militar das Forças Armadas da Turquia, que foi raptado pelo Daesh no dia 1° de setembro de 2015, permanece nas mãos dos jihadistas. O pai da capturado, Aydin Tas, em entrevista à Sputnik Turquia, dividiu sua vontade de abraçar seu filho o quanto antes, que é tido como refém do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) há 15 meses.

Como sabemos, os esforços para libertar dois soldados turcos raptados pelos combatentes do Daesh perto da aldeia Ed-Dana, localiza a oeste da cidade de Al-Bab, no norte da Síria, não deram frutos. Os reféns foram levados para Raqqa.

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Após o sequestro de dois militares, o número de soldados turcos feitos de reféns pelos militantes do Daesh subiu para três. O militar turco Serter Tas, sequestrado no ano passado, continua nas mãos dos jihadistas.

No dia 1° de setembro de 2015, Serter Tas, de 21 anos de idade, soldado que estava trabalhando na fronteira de Kilis, foi raptado por homens armados do Daesh. Seu colega de trabalho, Yusuf Beylem, foi morto durante a cilada. As negociações com os combatentes sobre a libertação de Tas, que começaram imediatamente após o sequestro, não surtiram efeito.

© Sputnik / Hikmet DurgunFamília de militar turco raptado pelo Daesh
Família de militar turco raptado pelo Daesh  - Sputnik Brasil
Família de militar turco raptado pelo Daesh

Os pais de Tas continuam com esperança de que seu filho seja libertado. O pai do refém, Aydin Tas, durante entrevista à Sputnik Turquia, expressou seu desejo de abraçar seu filho o mais rápido possível.

"Já há 15 meses nosso filho está no cativeiro do Daesh. Soubemos através da imprensa que ele está sendo mantido preso em Raqqa. As pessoas, que são responsáveis pelo caso do meu filho, não nos dizem nada. Não sabemos se há esperança de salvá-lo. Ontem eu cheguei a Ancara para me encontrar com o ministro do Ministério dos Assuntos Interiores. Espero que este encontro traga resultados e que o ministro nos diga algo", disse o pai do refém.

"Estamos enfraquecidos pelo fato de não vermos nosso filho já há 15 meses. Todos os dias nós pensamos nele. A sua mãe quase não fica de pé, principalmente por causa dos medicamentos que vem tomando. Ela chora constantemente, a sua mente está fragilizada. Irmãos e irmã de Aydin sonham com o dia em que seu irmão mais velho irá voltar para casa. Todos os dias eles olham para as fotos dele. O meu filho mais novo está doente devido a todos esses problemas. Frequentemente, vou com ele para Ancara para tratá-lo. Eu não sei o que fazer. Posso tentar fazer algo em Ancara para salvar Serter ou passar a noite nos corredores do hospital tentando curar meu filho mais novo. Esta falta de esperança mata. Suplico ao governo para ajudar o nosso filho a voltar para casa", acrescentou o pai aflito.

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