"Nos solidarizamos com as agências de notícias Sputnik e RT quanto à recente resolução do Parlamento Europeu sobre 'As comunicações estratégicas da UE como resistência à propaganda de terceiros', que se equivoca por medo e se refere aos meios de comunicação como agentes de desestabilização e enfraquecimento do direito internacional europeu", diz o comunicado da Bancada Progressista que conta com Jorge Taiana, atual presidente do Parlasul.
A Bancada Progressista, formada em 2009, é composta por 48 deputados do Parlasul da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Tem como objetivo "promover a integração" das nações do Mercosul para atuar no cenário global como um bloco e possibilitar "que os povos da região se expressem por um mundo melhor", de acordo com sua nota constituinte.
Na declaração de 1º de dezembro, a Bancada Progressista rejeitou as tentativas de expulsar a Venezuela do Mercosul, pronunciou-se contra as medidas do governo de Michel Temer no Brasil, exigiu a libertação imediata de Milagro Sala, deputada argentina do Parlasul, em cumprimento da decisão do grupo de trabalho sobre a detenção arbitrária das Nações Unidas, e saudou o acordo de paz entre o governo colombiano e as FARC.