Mais cedo, os serviços de inteligência norte-americanos acusaram a Rússia de tentar interferir nas eleições presidenciais no país. Kremlin negou as acusações. Após o pleito, Casa Branca admitiu não ter observado nenhuma atividade hacker fora do comum.
“Essa comissão realizara uma avaliação bipartidária, independente e ativa das tentativas da Rússia de influenciar as nossas eleições e de atacar a nossa democracia. A comissão também produzirá recomendações concretas para o futuro”, citou Wired o deputado Elijah Cummings, do partido democrata, criador do projeto em parceria com o também deputado Eric Swalwell.
Um grupo de senadores norte-americanos já solicitou ao Barack Obama a liberação de informações que, em sua opinião, confirmariam a conexão entre as ações do governo russo e as eleições nos EUA. A Casa Branca deu a entender, no entanto, que a atual administração, cujo mandato chega ao fim em 20 de janeiro de 2017, não terá tempo para atender esse pedido.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao comentar as acusações contra a Rússia, declarou que uma histeria está sendo provocada para distrair as atenções. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, classificou as acusações contra Moscou de infundadas. Segundo ele, as declaração do tipo “não possuem fundamento e nenhum fato foi apresentado”