Anteriormente, o presidente eleito Donald Trump disse que o fornecimento do novo avião vai custar quatro bilhões de dólares (cerca de 14 bilhões de reais brasileiros) e ameaçou cancelar o negócio por causa dos custos excessivamente elevados. A empresa Boeing explicou que eles ainda estão avaliando as capacidades e especificações das novas aeronaves de acordo com o contrato de 170 milhões de dólares com o Ministério da Defesa.
"O avião do presidente dos EUA, embora tenha sido criado na base do 747 [avião comercial Boeing 747], mas isso é muito mais do que as noções de um avião comercial. De fato, em muitos aspectos, isto é uma Casa Branca voadora, se estivermos falando sobre medidas de segurança. Nele se utilizam contramedidas de bloqueio de sinais rádioeletrônicos, as comunicações são efetuadas de acordo com o protocolo de alto nível, há segurança em tudo. Além disso, ela [aeronave] transporta o presidente dos EUA", disse James na entrevista à publicação.
Segundo a secretária, o avião "tem que suportar condições difíceis, muito mais difíceis do que um avião civil comum".
Ela também observou que a Casa Branca tem especialistas em segurança que elaboram as exigências para a aeronave presidencial.
"Estas exigências depois são transmitidas à Força Aérea, e nosso trabalho é construir uma estratégia de aquisição para atender a essas exigências. Em outras palavras, nós não inventamos todos esses fatores de segurança e padrões de comunicação", explicou James.
Agora, o presidente dos EUA usa dois aviões Boeing 747-200B, que foram produzidos cerca de 30 anos atrás. Os novos aparelhos serão colocados em serviço em 2023-2024, e então Trump poderá usá-los apenas em caso de reeleição para um segundo mandato.
Em janeiro deste ano, a Boeing recebeu um contrato para desenvolver uma nova geração de aeronaves para o presidente dos EUA na base do avião comercial de Boeing 747-8. Inicialmente se previa que o preço do negócio seria de cerca de três bilhões de dólares.