Antes, uma fonte bem informada sobre a situação no local, informou à RIA Novosti, que os civis foram evacuados de Palmira, o exército governamental está envolvido em cobates ferozes nos arredores contra os combatentes do Daesh que entraram de novo na cidade. O Centro para a Reconciliação na Síria russo afirmou que mais de 4.000 militantes do Daesh se reagruparam e tentaram recuperar Palmira.
"Na Síria os terroristas usam uma táctica aprimorada de deslocação em grupos pequenos, a chamada 'tecnologia nebulosa'. Eles se fingem de beduínos, civis ou até de soldados do exército sírio, vindo de deferentes direções e se concentram num lugar imperceptível. Isso resulta na concentração de uma força enorme num só ponto", afirmou Perendzhiev à RIA Novosti na segunda-feira (12).
"Os terroristas capturaram assim mais do que uma cidade, mas nós ainda não podemos nos opor a isso, a academia de Estado-Maior não elaborou os sistemas definidos e eficazes contra essa táctica, por isso é necessário realizar um enorme trabalho analítico", indicou.
Segundo disse ele, as tropas sírias, apesar da falta de informação sobre a deslocação dos terroristas, devem estar prontas para uma contraofensiva exatamente na região de Palmira, porque é perto essa cidade, a caminho de Raqqa, que se localizam as torres petrolíferas que os terroristas tencionam defender a qualquer preço.
"O passo seguinte, depois da conquista de Aleppo, deverá ser a conquista destas jazidas, de onde o petróleo vai para os países árabes — Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU). Os protetores dos terroristas não tencionam os ceder, por isso foram destacados recursos e o ataque contra Palmira começou. No entanto, os militantes foram apoiados com assistência militar", apontou o interlocutor da agência.
De acordo com o centro, antes a inteligência revelou o deslocamento de cerca de 5.000 militantes de Mossul iraquiano para Raqqa e Deir ez-Zor.