Ao abrir a sessão, às 10h48, Renan Calheiros leu os requerimentos da oposição pedindo a retirada da Proposta da pauta e reclamou do baixo quórum na Casa, que tinha apenas 20 parlamentares presentes. Após dar a palavra aos senadores, Calheiros colocou para votação os requerimentos para tirar a proposta da pauta, mas por 46 votos contrários, 13 favoráveis e duas abstenções, foram rejeitados os requerimentos de cancelamento, suspensão e transferência da sessão de votação da PEC 55/2016.
A PEC do Teto de Gastos é considerada a principal ação do governo de Michel Temer para fazer o ajuste fiscal. Segundo a equipe econômica de Temer, a PEC é essencial para o reequilíbrio das contas públicas. No entanto, a legitimidade da medida é questionada não apenas pela oposição, mas também por órgãos internacionais, como o Banco Mundial e a ONU.
Ao chegar ao Plenário, Calheiros disse que esperava uma votação tranquila e que a proposta deveria ser aprovada com folga. Na votação em 1º turno, foram 61 votos a favor e 14 contra.
O presidente do Senado ainda fez críticas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que apresentou denúncia contra ele, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo Calheiros, quando o Ministério Público começa a fazer política, perde a condição de ser um fiscal da lei.
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