"Tillerson vai receber a herança do serviço diplomático e do Departamento de Estado que têm perdido muito no sentido de profissionalismo, tem se politizado e desmoralizado", afirmou Freeman.
O diplomata adiantou que Tillerson assumirá funções no âmbito de uma nova onda de incertezas nas relações com o Irã, no conflito árabe-israelense, bem como no que se trata do reforço da Rússia nos assuntos relacionados ao Oriente Médio.
"O secretário de Estado deve ter visão estratégica e criatividade tática, possuir capacidade de ouvir e interagir de modo eficiente com as pessoas de pontos de vista e experiência diferentes, bem como saber traduzir tarefas complicadas para uma linguagem compreensível", frisou.
O ex-embaixador ressaltou que Tillerson é um especialista extremamente focado e competente na "arte de arranjos internacionais".
Apesar das competências gerenciais de Tillerson serem bem recebidas, muita coisa depende do caráter das suas relações pessoais com Trump, que ainda não sinalizou como as decisões da política externa serão tomadas e qual papel o secretário de Estado terá nelas.
Rex Tillerson trabalha na maior empresa do petróleo norte-americana, ExxonMobil, durante 4 décadas, começando como um simples engenheiro. Na década de 90, ele chefiou os projetos da internacional realizados na Rússia.