Segundo ele, na sequência da operação realizada, foram completamente libertados 105 quarteirões de Aleppo com uma área total de 78,5 quilômetros quadrados.
"Chamo atenção para o fato que, conforme decisão do presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin, a aviação da Força Aeroespacial russa não é usada em Aleppo desde 18 de outubro", sublinhou Poznikhir.
Mais de 3 mil militantes abandonaram Aleppo voluntariamente; cerca da metade deles foram anistiados, aponta Poznikhir.
"O total de 3.033 militantes abandonaram Aleppo voluntariamente, 1.524 deles foram anistiados e liberados, continuamos verificando os outros casos", informou o tenente-general aos jornalistas.
Segundo ele, mais de mil pessoas foram transportadas pelo corredor humanitário a partir do bairro de Salah al-Din, em Aleppo, rumo ao povoado de Al-Rashidin.
De acordo com o alto representante russo, mais de 108 mil civis, entre eles, 47 mil crianças, foram levados em segurança para as áreas de Aleppo através de corredores humanitários.
Os confrontos entre as forças sírias e militantes em Aleppo, a maior cidade síria, foram iniciados em 2012. Durante o segundo ano da guerra civil na Síria, os grupos radicais conseguiram tomar bairros de Aleppo oriental. A parte ocidental da cidade se tornou baluarte do exército sírio.
A ofensiva bem-sucedida do exército sírio provocou brusca reação por parte dos países do Ocidente: pressionamento do governo do presidente sírio Bashar Assad, reforço da política de sanções e adoção de medidas que visam estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o território da cidade.
Vale ressaltar que quando a ofensiva do exército sírio em Aleppo já estava na reta final, os EUA e seus aliados pararam a operação que tinha por objetivo tomar a cidade de Raqqa e iniciar a ofensiva contra Palmira.