Tanques americanos voltam à Europa: Países Baixos abrem armazém para armas dos EUA

© REUTERS / Kacper PempelTanque norte-americano da batalha principal Abrams (foto de arquivo)
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Militares norte-americanos abriram de novo o seu armazém nos Países Baixos, para onde serão enviadas 1,6 mil unidades de equipamentos, informou o jornal The Wall Street Journal.

''Três anos atrás o último tanque norte-americano partiu da Europa. Todos nós queríamos que a Rússia fosse nosso parceiro. O meu país [EUA] envia tanques…como parte da nossa responsabilidade na política de contenção na Europa'', disse o comandante das Forças Armadas dos EUA na Europa, tenente-general Ben Hodges na abertura do armazém militar na cidade holandesa de Eygelshoven.

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Mais cedo, destacou-se que no começo de dezembro a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou despesas de 4,3 bilhões de dólares para a luta conta a ''agressão russa''. Dessa soma, 3,4 bilhões, segundo o plano do Departamento de Defesa norte-americano, são destinados para assegurar a segurança dos aliados europeus.

Segundo o The Wall Street Journal, no âmbito do programa de ajuda aos aliados europeus na OTAN, devem ser construídos ou reabertos cinco pontos de guarda de equipamento nos Países Baixos, Polônia, Bélgica e Alemanha.

Oficiais norte-americanos e holandeses disseram que todos os armazéns ficam a grande distância da fronteira russa. Segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Holanda, general, Tom Middendorp, a abertura do armazém significa que os países da OTAN estão unidos. ''Damos passos adequados e equilibrados para proteger a nossa aliança. Queremos estar certos de que enviamos um sinal claro à Rússia de que não toleraremos qualquer violação da integridade territorial da OTAN'', declarou ele.

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Segundo a publicação, militares norte-americanos já começaram a colocar nos armazéns, construídos em 1985 e fechados 10 anos atrás, tanques Abrams, veículos blindados Bradley, veículos autopropulsados de artilharia Paladin e outros equipamentos militares. No total, no armazém serão colocadas 1,6 mil unidades de equipamentos.

Hodges declarou que reservas de armas permitirão aos líderes norte-americanos responder de várias formas à crise que está em desenvolvimento.

O Kremlin declarou por diversas vezes que não ameaça ninguém, mas não deixará sem atenção ações que são potencialmente perigosas para os interesses da Rússia. O chanceler russo Sergei Lavrov sublinhou que a Rússia não se envolverá na confrontação imposta pelos EUA e OTAN, mas conseguirá assegurar a sua segurança.

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