As relações entre os dois países se deterioraram em 2010, quando as autoridades de Pequim reagiram de forma negativa à decisão do Comité Nobel norueguês de atribuir o prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês detido Liu Xiaobo. Um acordo comercial bilateral foi suspenso e o salmão norueguês enfrentou restrições no mercado chinês, mesmo sem capacidade de interferência do governo norueguês na escolha.
"O Governo norueguês apoiou (a atribuição do prémio). É difícil manter as amigáveis relações com a Noruega que tínhamos antes", disse, à época, o Ministério das Relações Exteriores chinês.
A primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg disse aos Parlamento que o país ia restabelecer a cooperação com a "maior economia mundial". Na China, o discurso foi de consenso.
"Pequim deseja trabalhar com Oslo para iniciar um novo capítulo nas relações bilaterais e fazê-las crescer de maneira sustentável, saudável e estável", afirmou Li.
*Com informações da agência de notícias Xinhua