Segundo Fenenko, se trata de uma tentativa de minar as relações entre a Rússia e a Turquia.
"Esta já é a quarta tentativa nos últimos dois anos de fazer colidir a Rússia e a Turquia. Havia uma primeira variante, o jogo para desestabilizar mais a situação interna na Turquia, ou uma segunda variante – fazer colidir a Rússia e a Turquia e privar a Rússia de saída para o mar Mediterrâneo", disse Fenenko à Sputnik.
"Isso também pode ser vantajoso para alguns círculos no Ocidente, que por muito tempo pensam que a Rússia está desempenhando um papel demasiado grande no Mediterrâneo e que ela deve ser afastada da região. Isso só pode ser feito através de um conflito com a Turquia e do fechamento dos estreitos de Bósforo e Dardanelos", acrescentou Fenenko.
O atentado contra o embaixador russo na Turquia Andrei Karlov ocorreu na segunda-feira (19) durante a cerimônia de abertura de uma exposição. No evento, o criminoso atirou vários tiros nas costas do embaixador russo, que não sobreviveu. Segundo testemunhas, o atacante entrou na sala vestido de terno e gravata e foi tomado pelo guarda-costas de Karlov. Em resultado da operação policial, o criminoso foi eliminado. A chancelaria russa avaliou o acontecido como um atentado terrorista.