O policial turco Mevlut Mert Altintas, de 22 anos da idade, que matou o embaixador russo Andrei Karlov durante a abertura de uma exposição fotográfica na galeria de arte em Ancara em 19 de dezembro, integrou as forças de segurança do presidente turco em, pelo menos, oito eventos desde 15 de julho, informou o jornal diário turco Hurriyet.
No entanto, nota-se que ele (Altintas) não pertencia à guarda pessoal de Erdogan como elemento efetivo.
O jornal também apontou que na véspera de tentativa de golpe do Estado, Altinas estava doente e ainda não é conhecido o que ele estava fazendo quando os conspiradores tentavam derrubar o presidente da Turquia.
Na segunda-feira (19), o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov foi morto a tiro pelo policial turco Mevlut Mert Altintas em Ancara. Três outras pessoas foram feridas no ataque. A chancelaria russa afirmou que considera o incidente um atentado terrorista.
Um dia mais tarde, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse alegadamente ao secretário do Estado dos EUA que Ancara sabe que a organização terrorista de Fethullah Gulen é responsável pela morte do embaixador russo. Washington continua a encobrir Gulen, que foi acusado por Ancara de organizar a tentativa falhada do golpe do Estado em julho. Consequentemente, isso levou ao esfriamento das relações turco-americanas.