O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta quarta-feira que "não há dúvida" de que o assassino que matou o embaixador russo em Ancara foi membro da rede do clérigo muçulmano Fethullah Gulen.
"Não há nenhuma razão para esconder que ele é um membro da rede FETO. Todas suas conexões, desde onde ele foi educado até suas ligações, apontam para a FETO", disse ele.
O governo turco refere-se aos seguidores de Gulen como a "Rede Terrorista Gulenista", ou "FETO".
Erdogan também disse que as investigações preliminares sugerem que o atirador tinha vínculos estrangeiros, mas não forneceu mais detalhes.
Um dia mais tarde, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, teria dito ao secretário do Estado dos EUA que Ancara sabe que a organização de Fethullah Gulen é responsável pela morte do embaixador russo.
As autoridades da Turquia acusam Fethullah Gulen de arquitetar a tentativa de golpe de Estado no país e exigiram sua extradição ao governo dos EUA. O clérigo, por outro lado, condenou o golpe e negou participação em sua organização.