Andrei Karlov foi assassinado no dia 19 de dezembro, enquanto discursava durante a abertura de uma exposição de fotografias. Segundo as autoridades turcas, o assassinato foi realizado pelo policial Mevlut Mert Altintas, que foi eliminado pelas forças de segurança locais. O ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o incidente de atentado terrorista.
A agência informou que quatro dos cinco presos eram colegas de Altintas na polícia. Segundo a procuradoria, o quinto preso faz parte da organização do clérigo muçulmano de oposição, Fethullah Gulen (FETO), que coordenava os partidários do grupo na escola de polícia de Esmirna, onde estudou o assassino do embaixador russo.
Segundo a procuradoria, o coordenador do FETO se chama Suleyman Ergen. Além disso, foram informados os nomes dos policiais presos — Ilker Er, Abdulkadir Yagin, Erdogan Erdinchli e Ziya Shekhiotglu — que foram acusados de “participar de uma organização terrorista”.