Estas sanções também poderão ser adotadas também contra cidadãos e empresas de outros países. O atual presidente Barack Obama era contrário à aprovação das sanções no congresso, para não perder a iniciativa da Casa Branca em questões relativas à medidas de retaliação. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, defendeu a cooperação com a Rússia.
Para se tronar lei, o projeto deverá ser aprovado pelas duas câmaras do congresso e assinado pelo presidente.
Grande parte das sanções podem ser aplicadas de acordo com a avaliação do presidente. Os autores do projeto de lei, entretanto, não excluem ações unilaterais do senado, se o presidente Trump decidir não seguir as indicações do projeto. As sanções também atribuem caráter de lei para uma série de decretos executivos do presidente Obama, referentes às sanções contra a Rússia. No caso do projeto de lei ser aprovado, isso tornará problemática a revogação das medidas pelo futuro presidente.
Em 6 de janeiro, CIA, FBI e NSA publicaram um relatório, no qual mais uma vez acusaram a Rússia de “interferir nas eleições americanas”, mas sem apresentar provas, alegando a confidencialidade dos documentos da inteligência. O relatório apresentou como fundamento dessa tese fontes na TV russa e textos em redes sociais. Praticamente a metade do relatório era dedicada à emissora RT e à agência Sputnik.