Na opinião do historiador e analista político, Dmitry Verkhoturov, é muito provável o estabelecimento de contato da China com grupos separatistas de Okinawa.
"Quase 17% do território de Okinawa é ocupado por bases militares norte-americanas, que bloqueiam a saída da Marinha chinesa do mar Amarelo para o oceano Pacífico. Todas as saídas das forças principais da Marinha chinesa para o oceano <…> são observadas pela aviação norte-americana. <…> O grupo militar dos EUA em Okinawa, juntamente com as forças japonesas de autodefesa, apoia a contenção de tal ação", disse à Sputnik Japão.
"Em caso de agravamento da situação, posicionar secretamente submarinos das forças especiais chinesas será muito mais fácil, caso a China conte com a ajuda dos separatistas. Ou seja, preparar-se de forma secreta para neutralizar ou eliminar bases norte-americanas em Okinawa em caso de conflito ou guerra com a ajuda de separatistas", sublinhou o analista.
"Primeiramente, Okinawa não é capaz de criar quaisquer forças armadas, aviação e frota por si só. Nem o Japão, nem os EUA não aceitarão a perda da ilha. Um argumento militar de tal intensidade poderá ser expresso somente por tropas chinesas, que poderiam assumir as bases [norte-americanas]", disse Verkhoturov.
Caso Okinawa alcance independência territorial, segundo o especialista russo, não haverá outra opção para a província a não ser se entregar à nação chinesa, consequentemente, a liberdade almejada por muitos não será usufruída pelos mesmos.