Além disso, as autoridades ucranianas tentam combater a oposição, distraindo a atenção desse objetivo pela escalada da situação em Donbass, disse Putin. No entanto, o presidente afirmou que espera senso de Kiev em não deixar o "pior cenário" se desdobrar no sudeste ucraniano.
"No que diz respeito à escalada [em Donbass], a nossa posição é bem conhecida: foi provocada pelo lado ucraniano. Na última sexta-feira, os combates começaram. No domingo, os chamados Batalhões de Voluntários ucraniano ganhou o controle de um das fortalezas da oposição e entrou em território controlado pela milícia. Seu ataque foi repelido", disse Putin.
O presidente russo completou a declaração, afirmando que "as autoridades ucranianas não estão prontas para cumprir os acordos de Minsk e estão procurando um pretexto para não implementá-las".
A situação perto da cidade industrial de Avdiivka e da vizinhança Yasynuvata tem sido tensa por diversos dias, com civis que estão sendo privados da água corrente, aquecimento central e de eletricidade. As forças ucranianas e a milícia de Donbass acusam-se mutuamente de serem responsáveis pela escalada dos combates.
Na segunda-feira, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, teve que interromper sua visita à Alemanha devido à escalada da situação de segurança na linha de contato no leste da Ucrânia. Ele também pediu aos seus assessores de convocar a sessão extraordinária do Grupo de Contato Trilateral sobre a Ucrânia para discutir a situação.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na terça-feira que Moscou tinha dados confiáveis de que os grupos armados independentes ucranianos, apoiados pela artilharia das forças armadas ucranianas, estavam por trás do ataque a Avdiivka.