Tudo isso, junto com os bombardeiros estratégicos B-52 norte-americanos próximo ao espaço aéreo russo que participam em exercícios na Laplândia finlandesa, gerou preocupação por parte da Rússia devido à presença militar crescente nas regiões fronteiriças de Murmansk e da República de Carélia.
Ao mesmo tempo, apenas 38 aviões russos foram identificados pela Noruega nas proximidades do país nórdico, comunicou a emissora norueguesa NRK.
Brynjar Stordal, oficial de imprensa das Forças Armadas da Noruega acredita que tal divergência em números deva-se ao fato de que uma parte da frota aérea da Rússia opera na Síria e que a Força Aérea russa está se tornando cada vez mais obsoleta.
Quanto à presença de aeronaves norueguesas no Ártico, Stordal revelou que os P-3 Orion fazem várias saídas por semana, não especificando o número exato.
"Esta atividade está sendo realizada em prol de nós e em prol da Rússia. Ela decorre no espaço aéreo internacional em plena conformidade com ambas as partes", observou.
P-3 Orion é um avião de reconhecimento norueguês usado para detecção de submarinos russos que navegam no mar de Barents e no mar da Noruega. O país possui seis aviões desse modelo.
Recentemente, a Noruega tem reforçado suas atividades de reconhecimento. Em 2016, o país lançou uma nova versão do navio de reconhecimento Marjata, de 126 metros de comprimento.