Eis o que aponta a pesquisa realizada por uma empresa citada pela empresa Bloomberg.
Segundo o Centro Internacional de Agricultura e Biociências de Oxfordshire, Reino Unido, a praga veio das Américas no ano passado e já foi confirmada no país africano de Gana. Além disso, não se exclui a possibilidade da sua presença nos países como Malawi, Moçambique e Namíbia, aponta a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, sigla em inglês).
Segundo a entidade, a praga "poderá se proliferar para a Ásia tropical e para o Mediterrâneo nos próximos anos, tornando-se ameaça grave para o comércio agrícola para todo o mundo".
A praga americana, que se alimenta de folhas e caules de milho, é considerada mais perigosa do que suas espécies africanas, representando uma ameaça duradoura para a safra no continente.
A devastação dos campos de milho poderá causar consequências graves na região que enfrenta a pior seca nos últimos 35 anos.
Ao destruir a safra, a praga poderá se tornar um verdadeiro canibal, eliminando todas as suas lagartas-concorrentes, conclui a pesquisa.