Sputnik conversou sobre o tema com Federico Petroni, colaborador da Limes Magazine e cofundador do site iMerica. Segundo ele, a iniciativa não será realizada com facilidade.
"Uma iniciativa como essa talvez possa ser empreendida até um estágio, no qual se torne possível fazer declarações pomposas de sucesso. Contar com algo mais que isso, com algo de peso e sensível, ao meu ver, não é possível".
O interlocutor da agência destacou que os interesses dos membros da UE são diferentes de mais, para proporcionar um nível de cooperação necessária para um projeto dessa envergadura.
"Essa iniciativa não está fundamentada em interesses comuns, além talvez dos interesses industriais e alguns pontos de intercessão esporádicos. Todos os membros da suposta aliança de defesa de Schengen possuem suas prioridades particulares", alertou o especialista.
"Por isso, ao meu ver, a intenção (de um exército unificado) pode se traduzir em uma ou outra iniciativa concreta. No entanto, uma aliança tão estranha, de modo inevitável, esbarrará em diferenças estratégicas de seus membros", concluiu.