Qual será papel das alianças com Rússia e China para crescimento da América Latina?

CC BY-SA 2.0 / Andrew Smith / GlobeGlobo mostra hemisfério oriental
Globo mostra hemisfério oriental - Sputnik Brasil
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Na América Latina há expectativas de mudanças em 2017. Um dos fatores cruciais é a vontade de alguns governos latino-americanos "de acabar com a dependência" dos EUA para que Rússia e China possam desempenhar um papel crucial.

Bandeira da China (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Opinião: EUA dão novas oportunidades ao reforço da China na América Latina
Eis a opinião que Ernesto Wong, especialista cubano em assuntos internacionais e professor da Escola de Estudos Internacionais da Universidade Central da Venezuela, expressou à Sputnik Mundo.

"A América Latina está enfrentando obstáculos nas relações com os EUA e se abre para a Eurásia, mais precisamente para Rússia e China, o que vai eliminar a dependência imperialista e criará melhores condições para intercâmbio, comércio e aumento de investimentos neste ano de 2017", sublinha.

No que diz respeito à China, Wong se referiu à reunião realizada com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em 20 de janeiro, acrescentando que "nenhum dos governantes da Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México) queria romper relações com a China".

President Donald Trump looks up after signing the final of three executive orders, Monday, Jan. 23, 2017, in the Oval Office of the White House in Washington. (AP Photo/Evan Vucci) - Sputnik Brasil
América Latina: mais distante dos EUA e mais próxima da China?
Segundo ele, "os EUA se encontram em uma situação crítica como consumidor e têm reduzido drasticamente suas compras, por causa dos tratados de livre comércio, algo que Trump quer desistir, pois pretende dar uma maior prioridade à indústria nacional".

Além da China e Rússia, é provável também que a América Latina canalize mais investimentos à África. Na opinião de Wong, a orientação para a África "dará mais possibilidades de mercado para produtos da América Latina, e a África será beneficiada, pois haverá condições iguais de intercâmbio".

Afinal, o distanciamento dos EUA e a aproximação entre a Eurásia e os países latino-americanos permitirão criar um terreno "para fazer com que países da América Latina sejam mais independentes e soberanos".  

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