"A sociedade precisa entender que essa crise na segurança pública é culpa do Governo do Estado que não investiu e sucateou a Polícia Civil do Espírito Santo. Também estamos sofrendo com a crise na segurança, mas não podemos culpar as mulheres dos policiais militares. Os PMs e suas famílias são vítimas dessa política de desvalorização que também atinge o policial civil. Se os policiais civis não pararam hoje foi em respeito à sociedade", declarou Jorge Emílio Leal, presidente do Sindipol/ES.
De acordo com o sindicato, os policiais civis só não vão interromper suas atividades imediatamente por respeito ao "momento de medo e tensão que a sociedade capixaba está passando com a crise na segurança pública". No entanto, eles afirmam que não hesitarão se, dentro de duas semanas, não forem atendidas exigências como incorporação da escala especial, recomposição salarial, nível superior para o cargo de agente de polícia e disponibilidade do HPM para policiais civis.