Anteriormente, o jornal britânico Daily Mail havia informado que o destróer HMS Diamond, da classe 45, "chefiará o grupo tático da OTAN e ajudará a proteger os 650 soldados britânicos que participam de treinamentos secretos na Ucrânia". O ministro da Defesa do país, Michael Fallon, comentou para a edição que assim o Reino Unido "transmite um sinal" sobre a prontidão para "apoiar a soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia".
No entanto, como escreve o autor da National Interest, parece pouco provável que um destróer com 60 fuzileiros navais a bordo afete de alguma maneira a Rússia. A aparição do Diamond no mar Negro foi apenas um gesto simbólico porque, em caso do confronto, um único destróer junto à costa russa poderia ser destruído rapidamente e não seria capaz de ajudar a Ucrânia.
Para além disso, lembra Peck, este tipo de destróer é conhecido por seus motores caprichosos que param de funcionar em águas tropicais. O autor ironiza: "Felizmente, o mar Negro não fica nos trópicos".
O navio britânico foi enviado ao mar Negro no âmbito das manobras conjuntas da OTAN e Ucrânia Sea Shield (Escudo Marítimo) que foram realizadas de 1 a 10 de fevereiro de 2017.