Uma campanha, lançada por gigantes da Internet, tais como Facebook e Google, contra notícias falsas, resultou no combate a assim chamadas informações enganosas e falsas declarações.
De acordo com o jornalista italiano Tommaso Debendetti a "cruzada" ocidental contra notícias falsas afeta mais as fontes da Internet e é destinada a filtragem de informações indesejáveis.
"Recentemente, o governo russo foi acusado de criar um canal de notícias especial para transmitir notícias falsas ao vivo. Mas estas confirmações são falsas. Elas são absurdas, pois eu, por exemplo, só necessito acesso ao computador ou ao iPhone para disseminar notícias falsas na Internet. Fiz isso durante muitos anos e as mídias principais e políticos de todo o mundo acreditaram nas minhas notícias", disse Debendetti à Sputnik Itália.
Mais anteriormente, o Facebook alemão iniciou testes de notícias falsas através de sistemas de filtragem para os usuários alemães de rede social, permitindo aos indivíduos verificar e informar notícias consideradas falsas por eles.
Facebook and #Google join forces to wage war against #FakeNews https://t.co/o13NutUXFb pic.twitter.com/pbeq5UpWoC
— ScrapeLogo (@ScrapeLogo) 17 de fevereiro de 2017
Além disso, em novembro de 2016, o Parlamento Europeu votou a favor da resolução que denominou Sputnik e RT como mídias perigosas para a comunidade europeia e insistiu que projetos antipropaganda recebam mais dinheiro da Comissão Europeia.
Vale destacar que a resolução fez um paralelo entre a mídia russa e a propaganda divulgada pelo Daesh, grupo de jihadistas proibido na Rússia e em muitos outros países.
"Dois jornalistas bem conhecidos escreveram para mim cartas privadas com questões sobre os encontros com banqueiros, que tinham alegadamente apoiado Trump durante a campanha eleitoral. Eles me escreveram: 'Você pode confirmar isso?'. Eles queriam que eu confirmasse a sua teoria sobre intervenção da Rússia nas eleições nos EUA, mas não chegaram a se preocupar em verificar minha conta no Twitter", concluiu analista.
Anteriormente, a inteligência dos EUA afirmou que a Rússia lançou uma campanha em 2016 destinada a minar confiança pública no processo democrático dos EUA e a dar popularidade ao então-candidato Donald Trump. Por sua vez, a Rússia tem repetidamente negado todas as acusações de Washington, referindo-se a elas como absurdas.