Kiri Bata reconheceu que o presidente Poroshenko tem numerosos adeptos que o apoiam no seu desejo de organizar um plebiscito. Por outro lodo, se o referendo for realizado, a maioria dos cidadãos "votaria contra o ingresso do país na OTAN", considerou.
O diplomata o explicou esta diferença pelo fato de os ucranianos e do seu presidente "terem diferentes problemas".
"Acredito que a ideia de realizar um referendo é irracional. Somente 30% dos ucranianos consideram a OTAN como uma organização defensora. São pessoas que têm a possibilidade de viver dignamente na situação geopolítica atual", observou.
O resto da população ucraniana vive em condições que "não lhes permitem pensar em coisas que vão além dos seus problemas diários", assegurou o analista.
"As atividades da OTAN na Europa vão muito além da defesa: em vez de contribuir à segurança, a Aliança cria condições para uma confrontação militar com a Rússia, o que é inaceitável", concluiu o ex-diplomata.