Na semana passada Flynn deixou o cargo e reconheceu ter concedido informações incompletas à Casa Branca sobre seus contatos com o embaixador russo Sergei Kislyak.
Antes disso, a mídia informou que, em dezembro de 2016, Flynn e Kislyak discutiram as sanções antirrussas, embora essas informações tenham sido desmentidas por parte da administração de Trump e do próprio conselheiro. O Kremlin declarou que Flynn conversou com Kislyak, mas que a sua conversa foi interpretada incorretamente.
Anteriormente, Lavrov havia falado das tentativas dos serviços secretos dos EUA de recrutar diplomatas russos nos EUA e em países europeus. De acordo com o ministro, isso é feito sem qualquer cerimônia, na presença dos membros das famílias dos diplomatas. Em 2016, ainda durante a administração Obama "foram feitas algumas tentativas desse tipo". Cada vez que tal acontece, Moscou "chama a atenção para isso".
O Kremlin tem reiterado que Washington tenta pressionar os diplomatas russos e recolhe dados de inteligência recorrendo a métodos "bastante agressivos".