O alto responsável militar norte-americano disse que existe a necessidade de elevar o nível das conversações embora o processo seja obstaculizado pelo Pentágono, de acordo com The Hills.
"Na minha opinião, fazem sentido a prevenção de colisões e as conversações que, quanto mais se possam fazer, quanto mais a compreensão mútua se possa conseguir entre os pilotos que operam voos em um único pedaço do espaço aéreo, melhores serão nossas condições", disse o general Carlisle.
"Por definição, à medida que conquistemos o espaço de batalha ao Daesh [grupo terrorista, proibido na Rússia], continuarão aumentando as possibilidades de conflito entre nós e os outros atores no teatro de operações… É uma das razões… para intensificar o diálogo com os russos", explicou o general.
O general acrescentou que entre os fatores que complicam a situação vale destacar as ações da Força Aérea da Turquia, cuja atitude perante o problema dos curdos sírios é fundamentalmente diferente da norte-americana. Enquanto Washington considera as milícias curdas como seu melhor aliado terrestre na Síria, Ancara os qualifica de terroristas ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido na Turquia.