"Quanto à questão se o Irã se tornará de fato um apoiante eficaz na luta contra os terroristas na Síria, em particular contra o Daesh e a Al-Qaeda [ambos proibidos na Rússia], acredito que não", disse.
Khashoggi sublinhou especialmente que "para os EUA e a Rússia, é muito melhor cooperar com a população sunita local na Síria do que chamar militares iranianos para combater o Daesh em Raqqa".
Ele argumentou sua posição também pelo fato de que os civis locais conhecem bem a região e estão muito motivados, visto que sabem que defendem a sua terra.
"Eles não querem os terroristas lá, eles não lhes escolheram, os terroristas ocuparam as suas terras pela força. Ficar sob o poder do Daesh não é algo que os sírios queiram ou ao qual aspirem", destacou.
Não existe uma frente única para combater os jihadistas: contra o Daesh lutam as tropas governamentais sírias com apoio da Força Aeroespacial russa, o exército do Iraque, a coalizão internacional chefiada pelos EUA e também os curdos, bem como militantes xiitas do Líbano e do Iraque. A Turquia com participação da oposição síria realiza sua operação Escudo do Eufrates na Síria contra os terroristas do Daesh.