A decisão de Rudd foi tomada em meio a muitas preocupações e críticas sobre os efeitos dessas armas, que, embora não letais, podem, em alguns casos, provocar ferimentos graves e até mortes.
Especialistas citados pelo jornal reconhecem que a introdução do Taser, em 2003, na Grã-Bretanha, levou a episódios de morte e lesões sérias no país, mas explicam que o número desses incidentes é relativamente baixo se comparado ao número de vezes em que essas armas foram usadas. Em todo caso, o governo decidiu adotar algumas medidas de precaução, exigindo, por exemplo, que os policiais registrem os detalhes de cada disparo e de cada vítima/criminoso envolvido no incidente.
Indivíduos que foram vítimas de armas de eletrochoque no Reino Unido, ou seus familiares, vêm realizando muitas campanhas contra o uso do Taser, destacando inclusive o fato de que, segundo dados oficiais, esse armamento é empregado três vezes mais em pessoas de origem afro-caribenha do que em asiáticos ou brancos.