Casa Branca desmente informações sobre encontro de Trump com embaixador russo

Em maio do ano passado, o correspondente do Wall Street Journal, Damian Paletta, comunicou que Trump teria se encontrado com o embaixador russo Kislyak e outros três embaixadores no hotel Mayflower em Washington na recepção do Center for National Interest (prédio do jornal National Interest).

Segundo Sanders, Trump esteve presente na recepção durante 5 minutos e depois subiu ao palco para se apresentar.

"Não lembramos a quem ele deu sua mão na recepção. E nós não somos responsáveis por seleção de convidados. Aqueles que falam sobre o 'encontro' – são fingidos e nos enganam", disse ela.

O diretor do centro National Interest e cientista político norte-americano, Dimitri Simes, assinalou que Trump não teve tempo para conversar com o embaixador russo. Além disso, segundo ele, funcionários do Serviço Secreto observavam cada passo dado por Trump.

Nesta semana, um grupo de democratas do Senado solicitou investigação da possível intervenção da Rússia no processo das eleições presidenciais nos EUA, mas o procurador-geral dos EUA recusou o pedido.

Recentemente, o Washington Post relatou que o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, mantinha contatos com o embaixador da Rússia nos EUA, Sergei Kislyak, quando ocupava o posto de senador, fato que ele teria ocultado durante audiências no Congresso, mesmo depois de questionado especificamente sobre esse assunto. Em resposta, a assessoria do agora procurador disse que ele foi questionado, na verdade, sobre "contatos de representantes de Trump com os russos" durante a corrida pela Casa Branca e que o encontro com Kislyak não teve a ver com a eleição, foi apenas parte de uma série de reuniões, com embaixadores de 25 países, para debater questões diversas da agenda internacional.