De acordo com a mídia, as autoridades locais de Lanzhou, capital da província de Gansu, pretendem construir a adutora, atravessando a Rússia e a Mongólia, para a China.
"No entanto, para a Mongólia e o norte da China, que têm sido atormentados pela escassez de água, isso vai ajudar a melhorar as condições ambientais que se tornaram um obstáculo para o desenvolvimento econômico", escreveu Li Louli em seu livro em 2012.
Para a Rússia, o projeto seria bom, já que desenvolveria a Sibéria, rica em recursos, e se tornaria um grande exportador de água, fortalecendo tanto a política como a economia, acredita Li.
Entretanto, a viabilidade de tal plano é questionável, pois envolverá três países. "A tecnologia não é um problema, as negociações diplomáticas dependerão do governo local", disse um especialista que pediu anonimato ao Global Times.
Um relatório de 2015 disse que as margens do Baikal estão cobertas de algas tóxicas, perigosas para seu ecossistema único.
O lago Baikal está cada vez mais contaminado por Espirogira, gênero de algas verdes, o que poderia representar uma ameaça à pureza de suas águas.
Spirogyra não é nativo do ecossistema do Baikal. Ele prospera em resíduos biológicos que, de acordo com ecologistas, veem de instalações de esgoto de vários centros de férias locais, bem como de barcos privados.
Além disso, em 2015, o nível de água do Baikal atingiu um recorde de baixa — cinco centímetros abaixo do nível crítico de 456 metros.