Ao contrário da vuvuzela, que infernizou o ouvido de jogadores e turistas em 2010 com seu zumbido de colmeia, as colheres russas têm um apelo especial. Em mãos experientes, elas podem produzir combinações interessantes de sons rítmicos, que se assemelham aos das castanholas espanholas.
Nas mãos de torcedores aleatórios e sem coordenação, o instrumento, porém, garantirá pelo menos uma coisa: poderá ser tão barulhento quanto o inventado pela África do Sul.
Russia is preparing 4 @FIFAWorldCup> w/ 2 years to go, t/ national instrument fans will play has already been chosen https://t.co/oV3BWloV9V pic.twitter.com/LFq9xvkXEe
— Russia in USA 🇷🇺 (@RusEmbUSA) 13 de março de 2017
O presidente russo Vladimir Putin já aprovou a ideia e destinou 1 milhão de rublos (US$ 17.000). Designers e planejadores industriais serão convidados a trabalhar no projeto "colheres de vitória" e "uma série de estudos científicos e sociológicos" vão ser conduzidos para garantir a saúde auditiva dos espectadores e jogadores.
E por aqui…
A ideia de manter a tradição e lançar um instrumento para ser utilizado nos estádios não deu tão certo aqui no Brasil em 2014. Criada por Carlinhos Brown, a caxirola foi banida dos estádios depois de, em um evento para teste, torcedores do Bahia jogaram centenas de caxirolas no gramado durante uma partida contra o Vitória em 2013.