No início dos anos 2000, a defesa antiaérea da Rússia tinha um caráter local.
"Só estavam protegidas as estruturas economicamente importantes e as militares", acrescentou Kiselev.
"No leste e no sul temos um campo de radiolocalização ininterrupto, compacto", acrescentou o apresentador do programa, adiantando que em dois anos a Rússia cobriu completamente o Norte e Leste do país com sistemas antiaéreos e antimísseis.
Nos últimos anos mais de 130 sistemas de mísseis sem análogos, como os Pantsir-C1 e os S-400, entraram no serviço.
US THAAD missile system poses ‘serious risks’ to Asia-Pacific region: Russian Foreign Minister Sergei Lavrov https://t.co/ac1ffam5X8 pic.twitter.com/iW3eynWy5f
— Nigeria Trend News (@nigeriatrend) 21 de março de 2017
Desde 2012 as unidades de tropas radiotécnicas e antiaéreas quase dobraram. O número de efetivos do Sistema de Alerta da Defesa Antimíssil (MIDAS em inglês) também dobrou, o que permitiu após a integração da Crimeia cobrir todas as brechas dos sistemas de radares.
Russia's "S-400", "Pantsir-S1", "Buk-M2 SAM" Against NATO Invasion In Eastern Europe. https://t.co/NTZp68J7FR
— Odo Puiu (@DELFINULUI) 24 de março de 2017
No que se toca à defesa marítima, o número de sistemas de mísseis aumentou em mais de 2 vezes no período de 2013 a 2017. Além disso, os caças hipersônicos MiG-31BM entraram ao serviço da aviação russa.
O reforço da defesa antiaérea russa ganha maior importância nas condições de deslocamento do sistema THAAD norte-americano no Pacífico que representa um risco sério para a Rússia.