O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, participou da reunião do Conselho Nacional de Segurança da Turquia.
"Notou-se que a operação 'Escudo do Eufrates', iniciada com o objetivo de garantir a segurança nacional, impedindo a ameaça do Daesh (autodenominado Estado Islâmico, proibido na Rússia e em vários outros países) e o retorno dos refugiados sírios às suas casas, foi concluída com êxito", lê-se a declaração do Conselho Nacional de Segurança da Turquia.
A campanha foi a primeira incursão da Turquia na Síria. A operação foi amplamente criticada pelos curdos sírios e por Damasco, que acusaram Ancara de violar a integridade territorial da Síria.
Como Jarablus foi retomada, as forças conjuntas de Ancara, a coalizão e os rebeldes sírios continuaram a ofensiva a sudoeste. Em novembro, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez uma observação controversa, dizendo que a operação militar das forças armadas turcas na Síria foi projetada para acabar com o governo de Bashar Assad.
Mais tarde o líder turco se redimiu, não sem antes pedir a renúncia imediata de Assad.
Cooperação com a Rússia
No final de fevereiro, o Chefe do Estado-Maior Geral da Turquia, Hulusi Akar, disse que a cidade de al-Bab estava sob controle e que os objetivos da operação do Escudo do Eufrates na Síria foram alcançados.
Al-Bab era um dos últimos bastiões remanescentes do Daesh perto da fronteira turca. Capturar a cidade é de importância estratégica para a Turquia, a fim de evitar que curdos sírios a conquistem e a unifiquem a seu próprio território.