O ato de Washington recebeu avaliações completamente opostas entre as nações.
Quem apoia o ataque
O Ministério das Relações Exteriores turco disse que ia "apoiar os passos para castigar o regime sírio pelos seus crimes". O chefe da diplomacia turca, Mevlut Cavusoglu, solicitou conversas telefônicas com seus homólogos russo e norte-americano, Sergei Lavrov e Rex Tillerson, para propor criar uma zona de segurança e de exclusão aérea na Síria.
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, qualificou o ataque norte-americano como "uma resposta adequada" ao alegado uso das armas químicas na província síria de Idlib.
"Atuando assim, os EUA dão um exemplo para todo o mundo livre que deve apoiar todos os passos necessários para pôr fim às atrocidades da guerra na Síria", disse o chefe do Estado judaico.
Por sua vez, a França se limitou a afirmar que sabia do ataque militar. Embora Paris não tenha mostrado um apoio, considera a ação como "uma advertência ao regime criminal".
Seguindo uma linha similar, Berlim também acusa somente o presidente sírio Bashar Assad de ser responsável pelo tal desenvolvimento de ações e pediu para impor sanções.
Além desses países, o ataque norte-americano já foi apoiado pela Arábia Saudita, Austrália e presidente do Conselho Europeu Donald Tusk.
Defendendo Damasco
Por sua vez, a China disse respeitar Bashar Assad, presidente eleito pelo povo sírio.
"A China tem a postura, segundo a qual é necessário resolver a situação de modo político. Atualmente, a China espera que as partes estejam com sangue frio para não admitir uma escalação", disse o representante oficial da chancelaria chinesa.
O Irã também condenou o ataque unilateral dos EUA e considera que "as medidas somente fortalecem os terroristas na Síria e, consequentemente, isso complica a situação no país e na região".