Os ministros da Energia dos países do G7 não adotaram a declaração final porque os Estados Unidos estão revisando suas políticas sobre energia e clima, afirmou segunda-feira o ministro italiano de Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda, à margem da cúpula do G7.
"Resultou ser impossível assinar uma declaração conjunta que incluísse todos os itens da agenda", disse Calenda, citada pela agência Askanews.
Mais cedo na segunda-feira, o ministro francês de Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia Segolene Royal disse que o secretário de Energia dos EUA Rick Perry não mencionou o retorno às políticas anteriores sobre mudança climática.
Em 28 de março, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva anulando várias políticas climáticas introduzidas pela antiga administração. Não está claro se Trump estará disposto e capaz de se retirar do acordo climático de Paris de 2015 assinado pelo ex-presidente dos EUA, Barack Obama.
Em 5 de outubro de 2016, Obama ratificou formalmente o acordo climático de Paris, limitando seu legado ambiental ao longo da Presidência. Em 4 de novembro de 2016, o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas entrou em vigor após ter sido ratificado por 111 países.