Segundo o especialista, os projéteis dos sistemas de mísseis russos, que têm sido utilizados por Moscou desde os tempos de Stalin, "voam em direção ao alvo com um uivo de arrepiar".
O primeiro míssil soviético ar-ar não dirigido, o RS-132, foi projetado nos tempos da URSS em 1931, mas, infelizmente, não tinha precisão suficiente. No entanto, em 1938, os engenheiros soviéticos criaram um novo sistema de mísseis BM-13 para o veículo não blindado ZIS-6. Este lançador de foguetes era capaz de lançar 24 mísseis explosivos M-13 de 132 mm a uma distância de até 8,7 km, além de realizar ataques maciços. No entanto, o BM-13 se revelou ineficaz na luta contra alvos isolados, além disso, o processo de recarga desta arma durava quase uma hora.
Na década de 60, a URSS começou desenvolvendo lançadores múltiplos de foguetes ainda mais impressionantes. Assim, o sistema Uragan, projetado para o caminhão ZIL-135, consiste de 16 canhões de 200 mm e tem um alcance de mais de 33 km. Esta arma poderosa não só é compatível com mísseis tradicionais, mas também com os mísseis antitanque e antipessoal, assim como com ogivas termobáricas.
O autor do artigo também salienta que a Rússia tem em seu arsenal vários sistemas de fogo pesado TOS-1A, capazes de lançar 24 mísseis de 220 mm cada. De acordo com Mizokami, esta arma pode "acabar com toda a vida" em um raio de cerca de 300 metros com apenas um tiro. Na Rússia, os sistemas TOS, na verdade, substituíram os lança-chamas e são especialmente eficazes quando utilizados com munições termobáricas.