"Isso não tem nada de oficial, mas já começa ganhando os primeiros traços. No meio do comando dos EUA há a percepção que eles podem fazer um pouco mais — isso é mesmo assim", cita a WSJ um alto funcionário do Departamento de Defesa dos EUA.
Wall Street Journal destaca que durante a presidência de Obama o comando do exército americano se lamentava por causa da regulamentação muito rígida por parte da Casa Branca das suas ações. Hoje em dia, é tudo ao contrário: aos militares dizem que tenham mais liberdade na tomada de decisões, sem se consultarem com a administração.
A nova abordagem de Trump foi demonstrada no Afeganistão. O general John Nicholson, comandante das forças americanas no Afeganistão, tomou a decisão de lançar a Explosão Aérea de Munição Maciça (MOAB, sigla em inglês) contra extremistas do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia).
Um alto funcionário na administração de Trump declarou que o presidente não sabia da intenção do general de lançar a bomba até ao momento em que ela já foi lançada.
Outro alto funcionário citou as palavras do general Mattis: "O senhor Mattis lhes diz que agora já não é como antes, que eles não precisam de perguntar antes de lançar a 'Mãe de Todas as Bombas'", escreve o WSJ.