"Não há dúvidas que as ações dos EUA e de seus aliados ocidentais, que bloquearam o envio de inspetores, destinado a estabelecer a verdade no local do incidente com armas químicas, provocam preocupações, pois representam uma tentativa velada de encontrar um pretexto para não cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a regulação política (na Síria) e para que a comunidade internacional centre a atenção na criação de condições para a mudança do regime", disse Lavrov em entrevista a jornalistas.
O ministro das Relações Exteriores também acrescentou que "a maioria esmagadora" dos países-membros da ONU não está de acordo com isso.
"Acho que os que apoiam ativamente as conversações de Astana que, como se sabe, foram organizadas pela Rússia e Turquia juntamente com o Irã também não estão de acordo", acrescentou.
Em seguida, na noite de 6 a 7 de abril, os EUA, sem apresentarem nenhumas provas da culpa dos militares sírios, realizaram um ataque contra a base aérea síria de Shayrat, lançando no total 59 mísseis.
Mais tarde, em entrevista concedida à Sputnik, o presidente sírio, Bashar Assad disse não ter havido nenhum incidente em Idlib, mas uma provocação para justificar o ataque contra Shayrat.