O novo submarino foi projetado para realizar missões de pesquisa. Transportará veículos não-tripulados de profundidade e batiscafos, assim como equipamento científico especial. Estará envolvido em estudos do fundo da plataforma continental do Ártico russo, na prospecção de minerais a grande profundidade e também é na colocação de comunicações subaquáticas.
O comando da Marinha disse ao Izvestia que o trabalho de modernização do submarino será concluído em 2018. O navio terá um comprimento de 184 metros, ou seja, mais onze metros do que o maior submarino nuclear da Rússia, o Tufão.
Vadim Kozyulin, professor da Academia de Ciências Militares, disse ao jornal que o submarino Belgorod se tornará não só o maior, mas também o submarino mais exclusivo da frota naval russa.
"O Belgorod vai transportar uma estação autônoma de águas profundas Losharik. Vai transportar e instalar módulos submarinos nucleares autônomos, projetados para fornecer energia aos mini-submarinos não-tripulados. O Belgorod garantirá a implantação do sistema global de monitoramento submarino, que os militares estão construindo no fundo das águas do Ártico", disse ele.
Além disso, está equipado com 20 lançadores de mísseis balísticos RSM-52, cada um com 10 ogivas nucleares de orientação individual. Há seis lança-torpedos, mísseis subaquáticos de alta velocidade e dispositivos para colocar minas. No momento, dos seis submarinos do Projeto 941, há apenas um em serviço na Marinha russa — o TK-208 Dmitry Donskoy. O navio testa novos tipos de armas e equipamentos navais. Os primeiros lançamentos do mais novo míssil balístico, o Bulava, foram realizados a partir dele.