O analista político alemão Alexander Rahr, diretor do Fórum Alemão-Russo, afirmou que a Ucrânia será o principal tema da agenda.
"Quer Merkel queira isso ou não, sendo chanceler da Alemanha, ela serve como garante do sucesso do processo de reconciliação na Ucrânia Oriental ou do seu fracasso. Foi ela quem lançou este processo. Foi uma ideia dela. Ela levou o presidente Francois Hollande a Minsk, onde este processo foi iniciado com a participação da Rússia e da Ucrânia. Se [o processo] falhar, Merkel será a culpada", disse o especialista à Sputnik Alemanha.
O analista político Peter Schulze, da Universidade de Gotinga, também expressou dúvidas que durante a cúpula sejam tomadas decisões bilaterais importantes.
“Merkel não tem nada novo para oferecer a Moscou. Se ela acrescentar à agenda de sua visita uma revisão flexível e criativa do regime de sanções, isso levará necessariamente a uma resposta positiva da Rússia. Mas eu não acho que isso vá acontecer", disse ele.