Depois de se encontrar com a chanceler alemã, Angela Merkel, Putin chamou a atenção para o fato de que os responsáveis pela tragédia ainda não tinham sido responsabilizados.
"A comunidade internacional não tem o direito de esquecer a [tragédia de Odessa] nem de permitir tais crimes bárbaros no futuro", disse Putin.
Segundo o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR), 48 pessoas, incluindo sete mulheres e um menor, morreram, enquanto o número total de vítimas ultrapassou 250. 26 pessoas de ambos os lados respondem a acusações no caso e seis indivíduos foram identificados como suspeitos. Mesmo assim, a justiça não conseguiu condenar ou punir ninguém pelos eventos.
Em fevereiro, o chefe da Missão Especial de Monitoramento da OSCE na Ucrânia, Alexander Hug, disse que a investigação do incidente em Odessa não foi realizada de forma eficiente e criticou a falta de resultados.
Veículos de imprensa informaram em dezembro de 2016 que o tribunal de Odessa decidiu relançar a investigação sobre o incidente devido às mudanças na bancada de juízes.