"Vamos respeitá-lo [o memorando], mas caso seja cometida uma violação por algum grupo, a resposta será resoluta", disse o chanceler sírio em uma entrevista coletiva.
O titular da parta sírio indicou que ainda restam alguns detalhes logísticos que se debaterão em Damasco e somente depois se poderá analisar como o acordo é cumprido.
Além disso, Walid Muallem sublinhou que a Síria não permitirá que as forças internacionais sob os auspícios da ONU participem da vigilância do memorando.
"Não haverá presença de forças internacionais sob a égide da ONU", disse ele durante uma entrevista coletiva.
O ministro adiantou também que "a Rússia, como país garante, esclareceu que nestas zonas serão instaladas forças da polícia militar e centros de monitoramento, enquanto a ONU e outras forças internacionais não exercerão nenhum papel nestas zonas".
O memorando sobre a criação de 4 zonas seguras na Síria foi celebrado pelos países garantes do armistício (Rússia, Turquia e Irã) que entrou em vigor nos finais de 2016, durante a 4ª rodada das consultas sírias em Astana, realizada entre 3 e 4 de maio.
O acordo busca cessar todos os confrontos armados entre as forças governamentais e as de oposição, consolidar o regime de cessar-fogo e separar os opositores sírios dos grupos terroristas como o Daesh (autodeterminado Estado Islâmico) e Frente al-Nusra, ambos proibidos na Rússia e em alguns outros países.